Cláudia Barral | blog
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Outro Sonho


O homem invisível apanhou o seu chapéu invisível e saiu pelas ruas.
A casa vazia não sente a sua falta.
O cão invisível desistiu de esperá-lo, ele nunca voltou.
As montanhas, as pontes, as portas o viram e esqueceram.
Apenas paredes nuas guardam o seu retrato.
O homem invisível desfez-se sem ter sido mais que um sonho,
um sonho que morreu na noite de um homem real.

Postado por Cláudia Barral às 18:07 Nenhum comentário:
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