Aquele sonho de nós dois,
o leite do meu medo derramado.
o leite do meu medo derramado.
Teu olho no meio da testa enxerga o infinito,
eu sou o oposto:
Os olhos fechados do morto,
A estrada deserta, os avessos, o sertão, o samurai.
eu sou o oposto:
Os olhos fechados do morto,
A estrada deserta, os avessos, o sertão, o samurai.
Eu, tanta vezes abandonado em minha solidão matinal, leve como edifícios tombando;
A solidão noturna, clara como olhos escuros.
A solidão noturna, clara como olhos escuros.
Aquele sonho perdido de nós dois, onde você dança piruetas no
ar e eu canso.
Aquele sonho terrível de nós dois, onde você fere como foi
ferida e eu manso.
Você inteira e eu aos
pedaços.
Claudia Barral
Ah, e eu já estive assim.
ResponderExcluirCatando os caquinhos depois de ler e ir aí... :-)
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